Marcelo e Santana: erros de principiantes.


Pese embora as legítimas movimentações santanistas, o almoço de hoje era escusado. O domínio público podia ficar livre de tal informação. Primeiro, porque põe em causa a ladainha presidencial de que o Presidente não se intromete na vida dos partidos (é uma falácia, com Marcelo e com todos os seus antecessores). Em segundo lugar, porque Santana não precisa disto, tantos anos experientes depois. Mas nas veias de Pedro corre política. Correrá sempre. E este frenesim é já um cheirinho de Santanismo: provoca vendavais por onde passa, entusiasma os seus apoiantes e faz lembrar os velhos tempos em que o PSD estava vivo por dentro. Eu, pessoalmente, acho que Santana faz mal em avançar. Porém, um partido que vai a votos com um candidato único (Rio) não sai reforçado. Seja lá isso o que for nos tempos mais incertos que se vivem pela São Caetano à Lapa. Nota: ao apresentar-se oficialmente como candidato esta quarta-feira em Aveiro, o ex autarca portuense, mostra claramente ao que vem: será ele o candidato feroz pela regionalização à direita. Caso vença o partido, Costa e a sua descentralização (que impera no país) terá, aparentemente, luta à altura. Veremos se as cartadas que por estas horas ainda se jogam serão mesmo como os media especulam.

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