"O Capital". Dos ricos, pois claro!




O filme é de 2012 mas só esta semana o vi. Foi (e é) um dos mais aclamados dos últimos anos no que toca ao tema que aborda. “O Capital” é uma obra-prima sublime, com assinatura do conhecido Costa-Gavras, em jeito das “1001 noites” troikianas de seis horas do Miguel Gomes. A alta finança parisiense, representando todo o mundo da banca europeia e mundial, mostra-se desnudada e tal como foi (e é, ainda que mais cautelosa) nos últimos anos. «Roubar os pobres para alimentar ainda mais os ricos» é a frase que define melhor os meandros desta finança sem escrúpulos que lidera a banca, controla os mercados e as agências (as víboras, como gostam tanto de lhes chamar, apenas e só, para desviar atenções). “O Capital” é daqueles filmes que todos nós devíamos ver em vida. E mais que uma vez. Mea culpa apenas por ter demorado três anos a chegar lá. Mas a lista de películas atrasadas que vai lá por casa não deu hipótese.

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