A novela presidencial segue, capítulo a capítulo.


Apesar de António Vitorino ter dito este fim-de-semana que «ainda muita água vai correr debaixo da ponte» em matéria de presidenciais, a verdade é que os putativos candidatos que se perfilam ao escrutínio de Belém em 2016 andam numa campanha de «apalpar terreno». As contas fogem a todos. Desde Marcelo, a Santana, ao outsider Sampaio da Nóvoa, passando pelo cada vez mais distante Guterres e acabando em Rui Rio. E foi precisamente Rio que também neste fim-de-semana repleto discussões presidenciais que veio lançar mais um dado para a mesa do jogo do gato e do rato partidário. Diz o antigo edil portuense que, afinal, admite avançar com uma candidatura à Presidência da República. E, à medida do animal feroz do Norte, as regras são muito claras: só avança se tiver o apoio inequívoco do PSD e a garantia de que não terá adversários de peso à direita. A guerra está instalada. Santana haverá de responder e o «professor-comentador-especialista-em-tudo-e-nada» haverá de responder hoje no seu dominical espaço televisivo. Uma novela difícil de acabar esta.

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