Momento «Em nome de ti, ALA», dia 333.


Momento «Em nome de ti, ALA», dia 333: «Gosto das pessoas que têm cara de quem vive. E isso não tem a ver com beleza. Normalmente, as pessoas que eu acho atraentes não são bonitas, têm um charme lento, que eu não sei explicar. Acontece-me o mesmo com as cidades. Não gostei nada de Paris nas primeiras vezes que lá fui, mas depois, a pouco e pouco, aquilo vai entrando dentro de nós. Não há nada a fazer, o talento é como um berlinde na mão, ou se nasce com ele ou não se nasce. O grande Curro Romero (conhece Curro Romero, o imortal toureiro?) tinha uma frase que explicava isto: o que não se pode não se pode e, além disso, é impossível».

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