O desrespeito democrático tem um nome. Marinho Pinto.

Marinho Pinto já tinha demonstrado o que vale enquanto homem de palavra. Por mais que odeie o termo «populista», porque rotular pessoas não é a melhor forma de as julgar, a verdade é que depois do feito nas últimas europeias, o antigo bastonário da Ordem dos Advogados tem demonstrado de que massa é feito. Primeiro, com as ameaças ridículas de abandonar o Parlamento Europeu, onde manifestou o seu único interesse no ordenado mensal. Depois com as sucessivas intenções de se candidatar às legislativas e, mais tarde, às presidenciais. Ora, não contente, e à sua boa maneira, Marinho Pinto decide abandonar o MPT, partido pelo qual foi eleito eurodeputado, e garante que vai avançar com a formação de um novo partido. Mais um. Já temos poucos, claro está. Adiante. A figura de Marinho Pinto assemelha-se, em parte, a personagens da política à portuguesa, como Alberto João Jardim, Valentim Loureiro e José Manuel Coelho. Personagens cómicas, que apenas são formadas para entreter a malta. Resta saber o que pensa hoje o eleitorado que votou na «independência» do advogado e antigo jornalista. O tempo o dirá mas a morte política é coisa que não tarda quando a irresponsabilidade e o desrespeito pela democracia se elevam. 

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