«A estrada da Revolução» que me atacou o coração.

Foto_«A estrada da revolução»
Chama-se «A estrada da Revolução», já tinha dado origem a livro, mas chega agora em forma de documentário. Qualquer jornalista que ama a profissão olha para este projecto e diz: «Caraças, quem me dera ter sido eu fazê-lo». Os seus autores estão, pois de parabéns, por esta viagem magnífica que nos oferecem ao coração da Primavera Árabe. O documentário tem antestreia nacional marcada para amanhã, no Teatro Municipal de Vila do Conde, e é o culminar de um projecto lançado por três jornalistas portugueses que viajaram pelo Médio Oriente em 2012. Todos freelancer. Depois de uma primeira aventura conjunta dos três amigos, que, em 2010, os levou de jipe à África do Sul a propósito do Campeonato Mundial de Futebol, a incursão pelo Médio Oriente e Norte de África começou a desenhar-se em 2011 perante as manifestações da designada «Primavera Árabe».O jornalista Tiago Carrasco, o fotojornalista João Henriques e o repórter de imagem João Fontes conseguiram obter financiamento prévio por parte do semanário Sol, que pagou por 20 reportagens, e da produtora beActive, que adquiriu 50% dos direitos do documentário. Ainda bem que há gente que olha para o Jornalismo desta forma. Eu, por mim, depois do livro, o projecto conquistou o prémio Gazeta de Multimédia, fico à espera do documentário. Pelo trailer, as lágrimas já caíram. Enquanto mulher, enquanto jornalista, enquanto gente de carne e osso. Fica a sugestão platónica. 

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