Sindicalista ou político. Descubra as diferenças.

Os Homens são os Homens. Os Políticos iguais a si mesmo. E os sindicalistas, bem, alguns fazem jus à natureza que envergam na lapela, mas depois há os outros, as virgens que se assumem como tal mas que, sabe-se, há muito, pela génese ideológica patente no cartão de militante, que mais dia menos dia mostram como é. João Proença há muito que o era, e agora, finalmente, mostra como o Centrão é a sua casa escondida mas nunca esquecida, mudando-se de armas e bagagens para a AICEP, onde alegremente irá trabalhar com Pedro Reis, presidente daquela agência de promoção externa económica. O meu amigo Marco de Oliveira chamou-lhe «prostituição política». E eu acrescento: espinha dorsal partida dos tempos da colagem de cartazes. Há muito que acompanho a vida política nacional - há dez anos pelo menos - e João Proença também, e já aqui escrevi muitas vez sobre a sua massa, a reciclagem sindicalista que impera e alguma cronologia dos papéis assinados que rendem frutos mais tarde. É pública a minha opinião sobre o sindicalismo - português e europeu - bem como sobre a necessidade de reforma que, tal como os partidos, as estruturas sindicais precisam. O moralismo tem destas coisas, não é? E o de marca sindical com o nome Proença então é do melhor para se chafurdar na lama. 

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