Uma coerência chamada Rio. Rui Rio.

«Se apoiasse Luís Filipe Menezes era hipócrita. Se não dissesse nada era oportunista.Só faz promessas e promessas e promessas. Todos os dias» [...] «tenho a obrigação ética de me demarcar muito claramente do candidato que vai destruir tudo o que foi feito. Isto descredibiliza os partidos» [...] «o candidato do meu partido ter-me-á feito maior oposição do que o PS nestes últimos 12 anos». Estas são apenas algumas das afirmações que Rui Rio proferiu ontem, em entrevista à RTP. É público que reconheço em Rui Rio as qualidades e honestidade que escasseiam na política actual.Até porque, como o próprio ontem caracterizou, o seu mandato pela Câmara do Porto pode ser descrito com três palavras: «austeridade, rigor e crescimento». Não é à toa que as contas da câmara portuense estão no topo das melhores do país. Mas como os melhores são sempre os que não querem conotar-se com a choldra que por cá paira, os melhores também nunca chegam lá. «A minha programação de vida é sair para uma actividade ligada à minha profissão de economista. Estou à procura de uma saída profissional fora da política», confirmou Rio no final da entrevista.

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