O enterro de Álvaro.


Depois de Gaspar - odiado por tantos - sai o outro homem, fora da política, deste Governo. Álvaro era já, nos últimos meses, um homem solitário. Mais uma vez se prova que a Política e os destinos deste País não são para homens sem interesses partidários e que não se movem pelas cadeiras e pela dança que as rodeiam. Agora sim, voltámos a ter um Governo onde as capelinhas dominam no topo, rodeadas pelos vermes cuja carreira se fez ancorada nas lides concelhias, distritais e sedes nacionais. Talvez um dia a História faça justiça a Álvaro. Ainda que por cá saibamos que somos péssimos a reconhecer os bons e a distinguir, como dizia o outro [inquilino de Belém] a boa da má moeda. O seu antigo assessor não resistiu a desabafar sobre estes mesmos interesses. Mas nem era preciso...Uma coisa é certa, Álvaro pode agora respirar, já que há muito que o seu balão de oxigénio tinha cada vez menos ar para respirar no meio de tanta choldra.

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