O circo dos José(s) sem Seguro de vida.

António José Seguro, para além da fraqueza enquanto líder do PS, devia ter vergonha sempre que aparece a criticar, por tudo e nada, sem argumentos contrários, a política do regime. Se o quadro da maioria PSD-CDS é dramático e a receita da austeridade não funcionou, o sempre que o secretário-geral do PS abre a boca, aumenta o nível de disparate. Este sábado, no Porto, levantou parte do pano sobre a carta que recentemente enviou à Troika. Diz ele que garantiu à missão internacional que «o PS honrará os compromissos assumidos pelo Estado português» no Memorando. Resta saber se foi José Sócrates quem ditou e escreveu a missiva ou se o gozo com a cara dos portugueses é uma brincadeira pessoal. Este é o mesmo homem que está a preparar uma moção de censura ao Governo, o mesmo homem que critica a política em marcha mas não diz como fará diferente, o mesmo homem que, caso chegue ao poder [uma verdadeira loucura, se acontecer] irá levar-nos à parte do filme em que o coveiro despeja a terra em cima do caixão. É este o País político e alternativa que temos. Apetece fugir. Mas, ante a desgraça, só dá vontade de ir ao circo e rir da primeira fila. É quase a mesma coisa. 

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