Passou um ano. De saudades e memórias.

 
15 de Dezembro de 2010 – 15 de Dezembro de 2011. Um ano sem ti. Não houve um dia que não te olhasse. Que não resgatasse o teu sorriso. As palavras já foram ditas. Hoje é um dia difícil. Porque a data é o menos importante mas, na verdade, datas são datas. E não conseguimos escapar-lhes. «Por que chora o homem? Que choro compensa o mal de ser homem?», dizia o Carlos Drummond Andrade. Chora-se e pronto. A Marguerite Yourcenar deixou-nos a máxima de que «só se possuem eternamente os amigos de quem nos separamos». Não há verdade maior. E também não há dia que não me lembre de ti. Em todos os minutos sinto saudades. E em todos eles também se cumpre esta cumplicidade que trazias sempre no olhar que me deitavas. Fazes-me falta, Carlos. Mas continuo a «ter-te» todos os dias. No mais preciso e impossível de roubar: a memória. *ac@carlospintocoelho*

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