O poder da imagem na revolução dos cravos






 
«Eram cinco horas da manhã. Estremunhado, oiço, do outro lado do fio, uma voz incaracterística, estranha até, que me avisava com impaciência e o máximo de brevidade: “Carlos, levanta-te, escuta a radio e vai para a rua. Leva a tua máquina que esta ai a Revolução». Carlos Gil descreveu assim o momento que na madrugada de 25 de Abril de 1974 lhe proporcionou acompanhar de perto aquela derradeira manhã, apelidada pela poetisa Sophia de Mello Breyner Andresen de «inteira, inicial e limpa». Uma reportagem fotográfica que vale a pena e que já expôs em muita cidade deste país. Platonismo homenageia o homem e a arte de apanhar os momentos.

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