O fim dos tachos?


Se a limpeza for mesmo para levar a sério - e tem de ser - começou hoje. E nem foi preciso muita pressão. Pedro Passos Coelho prometeu extinguir os governadores civis, cargos ocupados por pessoas de confiança política e partidária do partido do Governo. António Galamba (na foto), governador civil de Lisboa, foi o primeiro a dar o passo antes que seja obrigado a sair e apresentou hoje a sua demissão do cargo. Tudo, depois de o primeiro-ministro ter anunciado na tomada de posse que não nomearia novos governadores civis. Pouco depois, soube-se que os governadores civis de Braga, Viseu e Beja, Fernando Moniz, Mónica Costa e Manuel Monge, respectivamente, também se demitiram. Espera-se que os restantes sigam o mesmo caminho.

Comentários

Anónimo disse…
um bocado de mau gosto chamar tachos a lugares previstos na constituição, mesmo que anacrónicos. tachos são os outros todos das mais irrelevantes assessorias criados para clientes específicos. ou também acha que os ministros, deputados e autarcas estão a ocupar tachos?
Ana Clara disse…
Não entro em discussões com palavras sem rosto.
Anónimo disse…
sabe é que lhe fugiu o pé para a demagogia e tenta disfarçar com o meu anonimato...
Carlos Pires disse…
Quase não tinham funções.
O próprio governo de Sócrates é que os tratou como "tachos" ao nomear pessoas que tinham perdido eleições autárquicas ou não tinham conseguido ser eleitas deputadas, a título de compensação.
O que se poupa é uma gota no oceano da dívida, mas é um bom sinal. Tal como as viagens de avião em classe económica.
Ana Clara disse…
Caro anónimo, tem o direito de ter as sua opiniões, eu tenho o direito e não responder porque não debato pontos de vista com pessoas que não dão a cara. Mas este blogue só respeita a pluralidade de opiniões, mesmo anónimas, enquanto elas forem civilizadas e não entrarem em ataques pessoais.Porque se assim for, os comentários serão apagados imediatamente. Que não se assuma,está no seu direito. Mas atacar, sob forma de anonimato, as pessoas sem os outros poderem defende-ser, isso é não. Bom dia.

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