O tabu de sempre e que Portugal precisa

É cada vez mais um tema que domina a actualidade política. A sete meses das presidenciais, cada vez mais os agentes político-partidários tentam pressionar o último candidato a formalizar a sua candidatura. Cavaco é o alvo a abater de todos os candidatos à cadeira de Belém. Todos sem excepção. A eles, juntam-se as máquinas partidárias e os respectivos líderes. Tabu. Demagogia. Causador da instabilidade política nacional. Estas e outras acusações recaem diariamente sobre o ainda inquilino do Palácio de Belém. Chamamos-lhe antes um desespero antecipado de uma corrida inglória para todos eles. Para além da tradição que recai sobre as reeleições presidenciais em Portugal, Cavaco, só não voltará a Belém mais cinco anos se não quiser. O tabu do homem que mais de 80 por cento da sociedade portuguesa diz odiar - mas que obteve duas maiorias absolutas há 20 anos - será sempre a estratégia ganhadora que norteia os princípios do «cavaquismo». Desenganem-se os que pensam que o actual Chefe de Estado mudou a forma de estar na política. E, para aqueles que criticam este blogue, por pertencer a uma «cavaquista», repete-se aqui a velha história, contadas vezes sem conta: só Cavaco reúne as condições políticas para vencer o escrutínio do próximo ano. Não se trata de gostos, mas sim de bom senso, num País que precisa mais que nunca de um Presidente de todos os portugueses.

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