Acordar a classe política, precisa-se!


1983. Portugal atravessava uma crise semelhante à que vive hoje. Mário Soares e Mota Pinto governavam um País num Bloco Central, diga-se, de verdade. As finanças públicas estavam no descalabro, se bem que pior que hoje. O País teve que se financiar junto do Fundo Monetário Internacional. E uma das medidas de salvação foi cortar no subsídio de Natal a todos os funcionários públicos. Hoje, estariam os portugueses dispostos a fazer o mesmo? 
Pois bem, perante todos os indicadores que hoje temos, a precariedade, os cortes nos benefícios sociais, e os impostos sempre a subir, perguntamos: podia-se começar por cima? Pelos cortes de quem ganha mais? Porque têm de ser as classes pobre e média a pagar sempre a mesma factura? Sabemos que os sacrifícios são para todos...mas aqueles que se vivem há três anos a esta parte já são suficientes para nos deixarem magríssimos! O Estado devia repensar muitas das medidas que anda por aí a anunciar. Porque a classe política precisa sentir na pele a redução do luxo e da qualidade de vida para acordar!

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