Terrorismo manipulado pelas eleições


Numa altura em que o fim da luta armada é um cenário assumido pelo Batasuna, o braço político da ETA, e a dois anos das eleições gerais em Espanha, há quem garanta que a questão do terrorismo está dependente e até manipulada pelo calendário eleitoral.
Esta convicção cresce nas ruas de várias cidades do País Basco. Em Bilbao, Iosu Murgia, do Aralar, um partido de esquerda nacionalista, considerou que até 2012 não haverá negociação com os independentistas. A política espanhola desenvolve um complexo jogo mediático na luta contra o terrorismo da ETA, defendeu, afirmando que a «violência» é um dos temas úteis ao Estado para «ocultar outras questões». Todos sabemos que o fim da ETA está longe de chegar.

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