A demagogia que por aí anda


«As empresas despedem, o Estado não». Bem que este podia ser o slogan do Governo frágil que nos apresentou um OE igualmente fraco.
O Governo decidiu congelar os salários da função pública este ano e o ministro das Finanças garante que não vai ser excepção. Mais. Teixeira dos Santos admite abdicar de parte do seu ordenado se for necessário. Confrontado com o corte de 20% do rendimento do primeiro-ministro irlandês e questionado se faria o mesmo, o responsável respondeu: «Sim. Estaria disposto a abdicar de parte do meu salário se fosse preciso». Mas todos nós sabemos que tal não irá acontecer.

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