A tanga do costume


Desde 2005 que ouvimos José Sócrates prometer a escolaridade obrigatória até aos 12 anos no País. Foram necessários quatro anos para o primeiro-ministro anunciar a medida no Parlamento. Com pompa e circunstância, como é costume. A firmeza foi tanta, quem sabe na embalagem da entrevista do dia anterior na RTP, que Sócrates apresentou-se no hemiciclo, para o debate quinzenal, como um homem «novo», capaz de enfrentar as «calúnias» e os «ataques» de que diz ser alvo.
O problema não é a medida chegar quatro anos atrasada, o problema é exactamente saber se todas as reformas de que este Governo se gaba não estão exactamente no mesmo nível. Tememos que sim. O FMI, ontem, bem que o começou já a provar.

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